Por favor, não use o Internet Explorer

Com o fim anunciado desde 2015, o navegador mais conhecido no mundo está respirando por aparelhos



Lançado em 1995 como um complemento para o Windows 95, o Internet Explorer se tornou o navegador padrão a partir da versão 98 do sistema operacional. Ao longo dos anos 90 ele foi o navegador mais usado no mundo, posto que era ocupado pelo Netscape Browser. O fato de ser o navegador nativo do sistema Windows facilitou sua popularidade, que começou ser ameaçado em 2004 pelo Firefox e quatro anos depois pelo Chrome. Atualmente ocupa o posto de terceiro mais usado.

O Windows 10 veio com a promessa de um novo mundo, e um novo mundo não pode estar preso a coisas de seu antecessor. Como vimos antes, o Paint foi retirado da versão atual do sistema operacional (leia AQUI), agora é a vez do Internet Explorer se aposentar. O navegador padrão do Windows 10 é o Edge, que é mais robusto e seguro e oferece mais agilidade ao usuário. O Edge foi trabalhado em cima das principais falhas de seu antecessor e promete dar uma melhor experiência em navegação.

O fato é que muitas empresas desenvolvem aplicações que funcionam apenas no IE, o que obrigou a Microsoft a mantê-lo na ativa até hoje. De acordo com o especialista em segurança da Microsoft, Chris Jackson, "as pessoas não deveriam usar o Internet Explorer, pois o software se trata apenas de uma solução para testes de compatibilidade e não uma ferramenta de navegação".

A Microsoft não oferece suporte ao navegador desde sua décima versão, sendo a versão 11 apenas uma correção final de tudo. O problema do Edge é que, muitas pessoas usam as versões 7 e 8 do Windows, e essas são incompatíveis ao navegador e também que, as empresas se acomodaram em não adaptar suas aplicações a nova ferramenta e estão amarradas ao navegador antigo. A Microsoft já está planejando uma versão do Edge compatível com os Windows 7 e 8 para que os usuários se familiarizem com a ferramenta.


O que sabemos é que, a fama de lento e inseguro fez com as pessoas o abandonassem a parir do surgimento de seu primeiro concorrente. Visto os grandes fracassos nas atualizações, a empresa simplesmente optou por colocar algo novo no mercado e abandonar seu produto mais popular sem ao menos tentar trazer uma melhoria eficiente.
Estarão na memória, as longas noites de navegação e as diversas barras de tarefas que apareciam instaladas nele.


Acesse

Olhar Digital (Nem a Microsoft quer que você use o Internet Explorer)
Semana (El triste adiós de Internet Explorer)

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