Robôs espalham cultura budista pela Ásia

Robôs levam consolo e esperança a famílias e ajudam a manter tradições religiosas

Como não amar a tecnologia, essa que une a todos por esse mundo louco em que vivemos. Os robôs monge estão espalhados pela China e Japão para acompanhar e propagar tradições religiosas a fim de não deixar o budismo morrer.

China: Na periferia de Pequim, um monge encontrou uma forma diferente de espalhar a cultura budista entre as pessoas. Criou um robô que anda pelas ruas levando consigo ensinamentos e mantras a quem quiser receber. O robô começou a ser produzido em 2013 e mede 60 cm, se move por comando de voz, possui vestes de monge iniciante e é capaz de responder a 20 perguntas sobre a religião; o mesmo "segura" uma tela, sensível ao toque, que permite as pessoas acessarem as perguntas e os mantras. Segundo o criador, o Xian'er (nome dado ao robô monge) tem a missão de levar paz às pessoas que se encontram "dentro" do mundo virtual. Ele também é um grande aliado na busca por novos seguidores ao mestre Buda.

Japão: O famoso robô Pepper, conhecido por sua habilidade de identificar emoções ganhou uma nova funcionalidade, orador de funerais. Devido uma crescente demanda de funerais, os monges budistas não conseguiam atender a todos os chamados, assim a empresa Softbank resolveu adicionar essa função em seus robôs existentes no mercado. O robô é levado ao funeral e "canta" mantras durante a cerimônia de despedida, ele é comercializado desde o fim do ano passado e também pode ser utilizado em hospitais para dar apoio a pessoas em tratamento.

Independente de escolhas religiosas, é importante verificar que a proposta das tecnologias é melhorar a vida das pessoas em diversos sentidos.

E para o mestre Xianfan "Ciência e budismo não se opõem nem contradizem e podem ser combinados e mutuamente compatíveis".

Pratique sua fé e sempre respeite a fé dos outros.

 Acesse:

Gazeta do Povo (Robô chinês)

Olhar Digital (Robô japonês)