Cinemas vs. Cammers

O adeus a pirataria dentro do cinema?




Não é de hoje que nos deparamos com alguém vendendo um dvd de algum filme que esteja em exibição nos cinemas, esse tipo de comércio é bastante popular e nada escondido.

Por anos, a policia em parceria com os proprietários de cinemas e é claro, das produtoras, buscam formas de acabar com essa prática chamada de "Camcording". Esse tipo de ação existe nos Estados Unidos e na Europa desde a década de 1980. No Brasil, os olhares para os "cammers" - pessoa que pratica o camcording -, tiverem seu inicio em 2007 após o lançamento de Tropa de Elite. O que chamou atenção foi que, o filme começou a ser comercializado durante sua própria estreia e fez com que cerca de 11 milhões de brasileiros assistissem ao filme sem ir a nenhuma sala de cinema.
Vale deixar claro que, o que aconteceu com Tropa de Elite foi um "sequestro" do filme que resultou na pirataria do mesmo, mas tal ato trouxe certa preocupação às produtoras brasileiras quanto a proteção de seus filmes.
O primeiro caso de camcording confirmado no Brasil aconteceu em 2008 com o filme Meu nome não é Johnny, onde a Associação Antipirataria de Cinema e Musica (APCM) descobriu um site que disponibilizava o filme resultante da ação de um cammer.

Recentemente circulou no Youtube uma filmagem de um trailer exclusivo do aguardado Guerra Infinita, e por ai, os casos de filmes, séries e até especiais de televisão são capturados pelos atentos cammers espalhados pelo mundo.
O crescente melhoramento dos celulares e câmeras são o principal aliado dos cammers. As salas de cinemas hoje possuem diversos métodos que buscam barrar os infratores, são eles:
  • Câmeras de segurança
  • Uso de óculos com infravermelho
  • Detectores de metais
  • Marcas d'água na tela (que ajuda a identificar de onde foi filmado)
  • Ruídos no som (imperceptíveis aos ouvidos, mas mortais para os microfones da camêra)

Nesse mês, a Phillips criou uma nova tecnologia que inibirá a ação dos cammers. Ainda sem nome revelado, a tecnologia envolve a emissão de uma luz adicional ao filme que impacta diretamente nas lentes das camêras reduzindo seu poder de filmagem. Como assim?
A solução é baseada em um sistema já utilizado pelos televisores, o Ambilight. O Ambilight - abreviação de ambient light, ou luz ambiente - foi desenvolvido em 2010 para proporcionar às pessoas uma sensação de imagem 3D nas imagens em HD, ele emite uma luz adicional que se mistura com a luz emitida pelas imagens causando tal efeito. Já essa nova tecnologia usará uma iluminação no ambiente que degradará as imagens capturadas a tal ponto que se tornem imprestáveis aos pirateiros.

O que se sabe no momento é que a tecnologia ainda está em teste e que, enquanto isso, a pirataria age livremente em diversos setores.




Meu conselho é, continuemos indo ao cinema curtir nossos filmes preferidos.


Acesse:

Olhar Digital (Divulgação da tecnologia da Phillips)
Fábio Guedes (Texto sobre Cammers)

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