Os bons músicos são eternos... LITERALMENTE!!!

Artistas que já se foram continuam cumprindo agendas de shows mundo a fora!!

Tupac Shakur

Se você é fã de hip hop já deve ter ouvido falar no astro 2Pac Shakur e, se nasceu depois de 1996, ao ouvir suas músicas, se lamenta por não poder ver um show do rapper, pois o mesmo foi assassinado no mesmo ano. Mas, em 2012, para alegria, ou surpresa, dos fãs,o cantor Snoopy Dogg dividiu palco com o ícone, o que causou um certo impacto não só nos presentes, mas também nas mais diversas camadas musicais. Após a memorável "aparição" do cantor, empresários do mundo da música voltaram seus olhos para o uso dessa tecnologia.

O holograma foi criado na década de 40 mas só começou a ser utilizado de fato na década de 60 com o a ajuda de raios laser, tal descoberta deu ao engenheiro Dennis Gabbor o premio Nobel de Física em 1971. Naquela época, os cientistas usavam o recurso para gerar imagens ampliadas de pequenos objetos a fim de facilitar analises, assim como acontecem nos filmes de ficção científica. Tanto o holograma quanto os lasers ficaram famosos no final dos anos 70 após o laçamento de Guerra nas Estrelas: Uma nova esperança.

Mais informações sobre holografia.

Até então, esse método era muito comum nos cinemas e laboratórios devido ao seu custo de implantação e da necessidade de pessoas aptas a trabalharem com esse recurso. 

De 2012 pra cá, a indústria fonográfica começou a trabalhar na ideia de reviver artistas. Isso mesmo, reviver artistas. 

Após a participação de Tupac, em 2014, Michael Jackson deu as caras em um show onde, o rei do pop levou o publico do Billboard Music Awards a loucura com seus passos e gritos.
O jornal O TEMPO publicou em 2015 sobre o interesse de empresas na realização de shows da cantora Whitney Houston e do rei do rock, Elvis Presley, pela empresa Pulse Evolution. De acordo com a reportagem, o desafio é sincronizar voz e imagem já que essas serão feitas pelas companhias responsáveis. Nenhuma apresentação será feita com imagens antigas dos artistas. Leia na integra.

No Brasil, o canal Multishow realizou em 2013 um show em homenagem ao cantor Renato Russo, onde o cantor "apareceria" cantando. O show aconteceu em Brasília no estádio Mané Garrincha e foi criticado pelos fãs, vários artistas cantaram sucessos do músico e, o momento mais aguardado da noite foi ao final do show, onde o holograma de Renato Russo surgiu cantando o sucesso "Tempo Perdido", muitos se queixaram que a imagem ficou no fundo do palco e que o áudio estava ruim e dessincronizado. Outra tentativa aconteceu com o cantor Cazuza, também em 2013.

A temática de "reviver" cantores voltou ao debate nessa semana após o anuncio de uma turnê mundial do cantor DIO, falecido em 2010. A empresa Eyellusion está a frente da produção dos shows, em entrevista a revista Rolling Stones a viúva de DIO afirma que "Ronnie sempre quis experimentar novas ideias no palco e era um grande fã da Disney. Dito isso, tenho certeza que ele está se sentindo abençoado com esse projeto holográfico". Nove shows já estão marcados e, consta no cartaz oficial que o Brasil será agraciado com um show do cantor. Leia aqui.

De acordo com o UOL Entretenimento, isso pode ser apenas jogada de marketing. Leia aqui.
O critico musical Régis Tadeu em seu Facebook aborda que a realização da turnê como método para ganhar dinheiro e que não estão preocupados com o que os fãs querem.


Mas toda essa maravilha de geração de imagens e novas emoções seria interessante? Será que esses projetos visam o prazer dos fãs? Será que os fãs querem mesmo rever tais artistas?

O que você acha? Quais artistas você queria reviver?